Incêndio devasta mercado de Lichinga, deixando comerciantes “sem nada”

Um violento incêndio reduziu a cinzas várias barracas no mercado grossista de Lichinga, no bairro Chuaúla.

Os comerciantes surpreendidos pela tragédia, lamentam perdas materiais avultadas e exigem respostas das autoridades. 

Sim, foi afectada, sim. Mais ou menos 10 barracas queimaram. Não posso falar totalmente, mas os prejuízos podem chegar a 300 mil meticais”, desabafou um vendedor, visivelmente abalado. Outro comerciante, que vendia roupa confirmou a destruição total: “Nada se sobrou. Perdi tudo”. 

As causas do incêndio ainda são incertas, mas suspeita-se de um curto-circuito numa das barracas, que rapidamente se alastrou devido às estruturas precárias, feitas de chapas de zinco, material altamente inflamável.

O fogo saiu de dentro da barraca. Ligamos para os bombeiros, mas só chegaram tarde”, relatou um dos afectados. 

O chefe do mercado reforçou a necessidade de prevenção: “Sensibilizamos os vendedores a terem extintores e a contratarem técnicos de eletcricidade. É a terceira vez que isto acontece”. Enquanto isso, o edil prometeu reunir-se com os comerciantes para avaliar os danos. 

Noutro incidente, indivíduos desconhecidos incendiaram o Mercado Cajueiro, em Cuamba, reduzindo a cinzas barracas construídas com paus e capim.

A população, impotente, viu o fogo consumir tudo.

Acordámos num ambiente de agitação. O mercado já não existe”, lamentou uma testemunha.  As autoridades investigam os casos, mas a falta de segurança e infraestruturas adequadas continua a colocar vidas e negócios em risco.

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