AUTORIDADES DE GAZA QUEREM TRAVAR “USURPADORES” DE TERRENOS.
Maputo – (O Destaque)- Pós-crise eleitoral, algumas regiões de Moçambique vivem um cenário novo e chocante para muitos: a distribuição de terrenos de forma ilegal.
Por exemplo, em Chongonie, na província de Gaza, recuperou-se cerca de três mil terrenos usurpados por manifestantes.
Por sua vez, o Administrador de Chongonie, Artur Macamo, condena a invasão parcialmente ilegal e promete medidas para acabar com o parcelamento ilegal.
“Foi uma atitude não boa, porque deviam ter-se dirigido ao governo distrital para perguntar onde é que tem espaço. O facto de ver um terreno que ainda não está a ser usado não significa que não tenha ninguém”, sentenciou Macamo.
De outro lado, Macamo explica que foi a própria comunidade que se organizou para pedir satisfações aos invasores e houve conversações de forma a chegar a um consenso. O administrador prometeu parcelar devidamente os espaços a fim de serem identificados.
“Esta é uma zona urbana, é uma vila. Então, não há normas de ordenamento e parcelamento”, chutou Macamo.
Separados geograficamente, mas aproximados pelo mesmo denominador comum, a Cidade de Maputo, concretamente em Katembe, assiste ao mesmo fenómeno de parcelamento ilegal de terras, o que coloca em problemas o Município de Maputo.
De recordar que em Moçambique persistem problemas de habitação, principalmente para os jovens. Isto gera grande preocupação para o governo actual de Chapo.
