Maputo (O Destaque) –Os enfermeiros de Moçambique decidiram romper mais uma vez o silêncio e expuseram, esta quarta-feira, (20.08), em Maputo, a dura realidade que enfrentam diariamente. Falta de material de trabalho, ausência de subsídios, sobrecarga excessiva e injustiças dentro do sector estão entre as queixas que a classe levou no encontro de cortesia com ministro da Saúde, Ussene Isse.
Profissionais da linha da frente, responsáveis pelo primeiro socorro, dizem-se marginalizados e afirmam que trabalham em condições desumanas, muitas vezes sem instrumentos básicos para salvar vidas.
Os queixosos, afirmam que são obrigados a atender diariamente muito acima do número previsto de pacientes, transformando o ambiente hospitalar num verdadeiro campo de batalha pela sobrevivência.
E o ministro da Saúde reconheceu o problema e afirmou que a situação já não é suportável.
