A quarta(IV) sessão ordinária da FRELIMO, aberta recentemente, reverberou com ondas de apoio e palavras de incentivo dirigidas ao seu presidente, Daniel Chapo. Em um ambiente que sublinhou a coesão partidária, Chapo expressou profunda gratidão pela confiança nele depositada, reconhecendo o valor inestimável do suporte dos antigos combatentes na jornada política que se avizinha.
A sessão ganhou contornos singulares com as manifestações de diversos segmentos da FRELIMO. A Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLN) expressou seu apreço pela liderança de Daniel Chapo, especialmente no que concerne à condução do país em um período marcado por tensões pós-eleitorais. A ACLN saudou os esforços das Forças de Defesa e Segurança na manutenção da ordem e elogiou a abertura ao diálogo demonstrada por Chapo, vendo nessa postura um sinal de humildade e seriedade na busca por estabilidade política e econômica. A associação acredita que tal iniciativa tem granjeado crescente apoio entre os moçambicanos, reiterando que o sucesso da nação reside na união de todos. Celebrando os 50 anos da “Moçambicanidade”, os combatentes depositaram confiança na capacidade de Chapo em continuar a unir o país em direcção a um futuro promissor.
A Organização da Mulher Moçambicana (OMM) somou-se às felicitações, destacando o compromisso de Daniel Chapo com o diálogo inclusivo e o seu plano de governação dos 100 dias, focado no desenvolvimento nacional. A OMM reiterou seu engajamento político com diversas individualidades, enxergando na FRELIMO uma fonte de orientação para a revitalização das bases e o fortalecimento político e econômico do país. A organização também manifestou sua condenação a actos de violência e defendeu a pluralidade de ideias como pilares para a consolidação do desenvolvimento, inspirados nos princípios de frontalidade e objectividade da FRELIMO.
A Organização da Juventude Moçambicana (OJM), através do seu secretário Silva Livone, também expressou seu apoio a Daniel Chapo. A juventude prestou homenagem aos membros que perderam a vida durante as recentes manifestações e manifestou solidariedade aos empresários afectados pela crise eleitoral. Em um tom propositivo, a OJM manifestou a crença na possibilidade de atender a demandas como o pagamento de horas extras, o subsídio básico para idosos e as pensões para os combatentes, sob a liderança de Chapo, a quem também atribuem a capacidade de combater a corrupção. A OJM demonstrou preocupação com a alegada venda de vagas de emprego a jovens, declarando-se pronta para combater essa prática. Por fim, saudaram o projecto de construção de 6 mil casas, solicitando a expansão da iniciativa para outras províncias do país.
Em um gesto que sinaliza a abertura para a construção colectiva do futuro, o presidente Daniel Chapo acolheu a sugestão de incluir na agenda dos debates a Estratégia de Desenvolvimento, demonstrando a intenção de construir um caminho para o progresso com a participação activa de diversos sectores do partido. A sessão, portanto, não apenas celebrou a liderança, mas também lançou as bases para uma discussão aprofundada sobre os rumos do país.
