Washington, D.C. (O Destaque) -O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a considerar seriamente conceder um perdão presidencial a Sean “Diddy” Combs, antes da sua sentença marcada para 3 de outubro. O magnata do hip-hop foi condenado por duas acusações de transporte de pessoas para fins de prostituição, podendo enfrentar até 20 anos de prisão.
Durante o julgamento, que decorreu em Nova Iorque, Diddy foi absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração para extorsão. A sua condenação baseia-se em violações da Lei Mann, relacionadas com o transporte de indivíduos para actividades de prostituição.
Trump, que já perdoou figuras controversas no passado, afirmou anteriormente que analisaria o caso de Diddy se considerasse que houve injustiça. A relação entre ambos remonta a décadas, embora tenha sofrido tensões após Diddy apoiar Joe Biden nas eleições de 2020.
Actualmente, Diddy encontra-se detido no Metropolitan Detention Center, em Brooklyn, aguardando a sentença. A sua equipa legal solicitou a libertação sob fiança de 50 milhões de dólares, propondo prisão domiciliária na sua mansão em Miami, mas o juiz considerou que ele representa um perigo e negou o pedido.
A possibilidade de um perdão presidencial tem gerado reações diversas. Enquanto alguns veem a medida como uma interferência política, outros argumentam que Diddy foi alvo de um sistema judicial injusto. A decisão final de Trump poderá ter implicações significativas tanto no cenário político quanto na indústria musical.
Com a sentença de Diddy prevista para outubro, o mundo aguarda para ver se o presidente intervirá neste caso controverso.
