Enquanto Edson Macuacua acarinha o diálogo inclusivo, Anamola rejeita auscultação

Maputo (O destaque) -No âmbito das celebrações do Dia da Paz, Edson Macuacuá, rosto visível do processo de Diálogo Nacional em Moçambique, reafirmou o compromisso com uma participação ampla e plural. Segundo ele: “Em participar, em contribuir no processo do Diálogo Nacional e todas as organizações, todas as iniciativas estão a ser acarinhadas e enquadradas no processo do Diálogo Nacional” 

Nesta segunda-feira, o diálogo Nacional entra numa segunda etapa ou numa fase crítica, ou melhor, importante, que é a fase da auscultação pública ao nível provincial, distrital e na diáspora. 

O destaque questionou o que se pode esperar?

O que podemos esperar é o maior envolvimento possível de pessoas singulares e colectivas; a massificação do diálogo, levar o diálogo à base e a base ao diálogo, para que o diálogo reflicta aquilo que são as opiniões, as ideias e, sobretudo, os anseios dos moçambicanos, os sonhos dos moçambicanos, daquele Moçambique ideal que todos nós merecemos

almejamos“. Acreditou Macuacaca

Por outro lado, o partido Anamola, através do seu secretário-geral interino, Messias Uareno, revelou ontem que não participará na fase de auscultação pública integrada no diálogo nacional inclusivo, que arranca hoje, em todas as capitais provinciais e junto da diáspora.

A divergência entre Macuacaca e Anamola evidencia tensões latentes em torno da legitimidade do processo. Enquanto uns clamam por abertura e escuta, outros criticam o formato ou questionam as condições de participação. Resta saber quem estará disposto a caminhar com o diálogo e quem opta por permanecer à margem.

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