TRANSPORTADORES DE CARGA “TRÊS CEM” EM ROTA DE COLISÃO COM EDILIDADE DE LICHINGA

Maputo (O Destaque) – Está instalado o braço-de-fero entre a edilidade de Lichinga, na província do Niassa e os transportadores de carga, vulgos “três cem”, pelo facto do município estar a retirá-los do seu local de trabalho sem que os tenha indicado uma nova praça.

O município avança que a medida visa descongestionar o tráfico que tem se registado na cidade, geralmente, causado por esse grupo de transportadores, para além de constar do plano da edilidade de transformar a imagem da urbe. Por isso, o conselho autárquico quer também acabar com o comércio informal por via da retirada de vendedores ambulantes e informais nos passeios.

“Há muito congestionamento nestes locais, por conta destes transportadores. Vamos arranjar um locar apropriado para essa actividade”, afirmou Abílio José Pintainho, vereador para área de transportes e comunicações no Conselho Autárquico de Lichinga.

A reorganização que o município de Lichinga está a levar a cabo, vai também permitir a recolha de receitas para os cofres da urbe. No caso, os transportadores de carga deverão passar a fazer o licenciamento da actividade mediante ao pagamento anual de uma taxa de 6 mil meticais, valor visto como sendo “absurdo” e como forma de mostrar o seu descontentamento alguns camionistas se amotinaram esta quinta-feira em frente ao edifício do Conselho Municipal.

Por sua vez, alguns vendedores dizem que enquanto o município não indicar um local para estes desenvolverem suas actividades comerciais, não abandonarão as ruas e edilidade promete usar a força em caso de resistência.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *