CHÓKWÈ ESTEVE EM CHAMAS: A REVOLTA QUE PARALISOU A CIDADE E DESAFIOU O GOVERNO…

A cidade de Chókwè, na província de Gaza, mergulhou-se num caos sem precedentes, transformando-se em um verdadeiro campo de batalha na última semana. O que começou como uma simples insatisfação com o custo de vida rapidamente se transformou em uma explosão de fúria popular, deixando instituições públicas e privadas em ruínas e a população em estado de alerta.

As ruas, que costumavam ser pulsantes de vida, agora estão desertas, enquanto o comércio se fechou em um silêncio ensurdecedor. O transporte público está paralisado, e as escolas permanecem vazias, vítimas do clamor desesperado de uma população que não aguenta mais! A sede do partido Frelimo foi alvo da ira dos manifestantes, que, armados com objectos contundentes, mostraram que a paciência se esgotou.

Na última terça-feira, a situação atingiu um ponto crítico quando os cidadãos invadiram e destruíram as instalações da Águas da Região Sul (ADRs), exigindo a redução da exorbitante fatura de água para 100 meticais mensais. O clamor por justiça ecoa nas ruas, enquanto barricadas bloqueiam as principais vias de Macia-Bilene, dificultando a circulação e fazendo da EN1 um cenário de guerra.

E não para por aí! A casa do antigo Secretário-geral da Frelimo na vila de Bilene também foi invadida e devastada pelos manifestantes enfurecidos. Testemunhas relatam que a revolta teve início após a vandalização de duas viaturas, numa tentativa de queimar a residência de um suposto apoiador de Venâncio Mondlane. A indignação é palpável, e a mensagem é clara: o povo não está disposto a aceitar mais um dia de opressão!

É a terceira semana consecutiva que Gaza enfrenta essa onda de protestos incendiários. A chama da revolta arde intensamente, e o futuro da cidade de Chókwè permanece incerto. O governo deve prestar atenção: a paciência do povo tem limites, e a luta por dignidade e justiça não será silenciada.

Chókwè está “parado no tempo”, mas a fúria popular não conhece fronteiras. O eco das vozes dos manifestantes ressoa nas paredes das instituições que antes pareciam inabaláveis. O que acontecerá a seguir? A cidade se tornará um símbolo de resistência ou será sufocada pela repressão? O mundo observa enquanto Chókwè se levanta em busca de mudança…

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