A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) está novamente no centro da polémica, mais uma vez por tentar bloquear a todo custo a candidatura de Álvaro Massingue à presidência da organização.
Num movimento que mistura “teimosia institucional e manobras obscuras”, a Comissão Eleitoral da CTA enviou uma carta à Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) afirmando que a inclusão do nome de Massingue no caderno eleitoral não significa que ele está admitido na corrida.
A Comissão Eleitoral alega que a CCM e Massingue “não reúnem requisitos.”
O facto é que a justiça já havia determinado que a candidatura fosse aceite, mas a CTA insiste em criar obstáculos, limitando a participação da CCM apenas ao direito de votar, mas não de ser votada. Uma manobra que levanta suspeitas de manipulação eleitoral.
Com a pressão judicial e a insatisfação crescente no meio empresarial, a CTA pode ser obrigada a recuar. Mas uma coisa é certa: a guerra pela presidência está longe de terminar, e a batalha judicial e política promete agravar-se nos próximos dias.
Enquanto isso, Álvaro Massingue e a CCM preparam-se para lutar até ao fim, mesmo que a CTA insista em mudar as regras do jogo a meio do campeonato.
