Nampula (O Destaque) – Uma boa nova para todo o país. O Presidente da República, Daniel Chapo, anunciou com firmeza que a Reserva Especial do Niassa está, finalmente, livre de terroristas.
A conquista é fruto da acção decisiva e corajosa das Forças de Defesa e Segurança (FDS), que, com o apoio das tropas ruandesas, conseguiram expulsar os grupos insurgentes daquela vasta e estratégica área.
A garantia foi dada pelo Chefe de Estado durante a cerimónia de encerramento da formação de forças especiais, que decorreu no Centro de Formação Militar de Nacala-Porto, na província de Nampula, um evento que sublinha o contínuo investimento do Governo na capacidade de resposta militar do país.
Com um semblante de determinação, o Presidente Chapo fez questão de sublinhar que, apesar da expulsão dos terroristas da Reserva do Niassa, a vigilância e a acção das FDS não cessam.
“Os nossos irmãos estão no terreno a rechaçar os terroristas naquela região e, neste momento, já desapareceram da Reserva do Niassa, mas as nossas forças continuam em perseguição“, afirmou o Presidente da República, dirigindo-se aos recém-formados com um apelo forte à lealdade. “Não troquem a defesa da pátria por qualquer outra coisa.”
Esta declaração é um sinal claro de que o Governo não dará tréguas aos grupos armados e que a segurança do país continua a ser uma prioridade máxima.
Na sua intervenção na passada sexta-feira, 23 de Maio, o Presidente Daniel Chapo realçou que o combate ao terrorismo exige uma resposta firme e constante.
Chapo comparou a luta à batalha contra o tráfico de seres humanos e o narcotráfico, crimes que também representam sérias ameaças à estabilidade e ao desenvolvimento do país.
É por isso que, segundo Daniel Chapo, o Governo continuará a apostar na formação das FDS, garantindo que as forças estejam sempre preparadas para responder às novas e complexas ameaças que possam surgir.
A notícia da libertação da Reserva do Niassa surge depois de um período de grande preocupação. Ou seja, em finais de Abril, e na primeira semana de Maio, a Reserva Especial do Niassa foi palco de incursões terroristas que deixaram um rasto de destruição e sofrimento.
Além das baixas humanas, os ataques provocaram o deslocamento de mais de milhares de pessoas, que foram forçadas a abandonar as suas casas, e a destruição de importantes investimentos turísticos na região.
A presença de grupos armados na Reserva do Niassa representava uma ameaça não só à segurança das comunidades locais e à conservação da vida selvagem, mas também ao potencial turístico e económico da província.
A expulsão dos terroristas da Reserva Especial do Niassa é, portanto, um passo fundamental na restauração da paz e da segurança no país, demonstrando a capacidade e o compromisso das FDS na defesa da soberania nacional e na proteção da população. A perseguição aos restantes elementos continua, e as FDS garantem manterem-se firme na luta contra o terrorismo.
