Maputo (O Destaque)-Os esforços incansáveis do país no combate à malária foram reconhecidos com a atribuição do título de “Campeão na Luta Contra a Malária”. A distinção foi entregue ao Ministro da Saúde, Hussen Isse, durante a 78ª Assembleia Mundial da Saúde, um palco onde nações se unem para discutir o futuro da saúde global.
A homenagem ecoa o progresso constante do país na mitigação do impacto da malária, uma doença que historicamente desafiou a saúde pública . As estratégias implementadas pelo governo incluem campanhas de pulverização dentro das residências, a distribuição em larga escala de mosquiteiros tratados com insecticida, aprimoramentos nos serviços de diagnóstico e tratamento, e um sistema de vigilância epidemiológica cada vez mais robusto.
Um marco nesta jornada, conforme destacado pela Presidência da República, tem sido a adopção gradual da vacinação contra a malária para grupos mais vulneráveis, complementando as táticas de controle vetorial já em curso. A combinação dessas ações coordenadas visa diminuir tanto a incidência quanto a letalidade da doença nas regiões onde ela é endêmica.
Ao receber o reconhecimento, o Ministro da Saúde enfatizou que a conquista reflete “o compromisso inabalável do Governo, sob a liderança do Presidente Daniel Francisco Chapo, e a dedicação das comunidades, dos profissionais de saúde, dos parceiros e das organizações da sociedade civil que diariamente enfrentam esta batalha”.
Embora o país continue a ser um dos países mais afectados pela malária, os avanços dos últimos anos são notáveis, com uma tendência de queda nas taxas de mortalidade e uma melhoria nos indicadores de controle da doença.
Para o Ministério da Saúde, este reconhecimento serve como um incentivo para a continuidade dos esforços e para o fortalecimento da colaboração internacional. O objectivo final é que a malária deixe de representar uma ameaça à saúde pública não apenas em Moçambique, mas em todo o mundo.
A Assembleia Mundial da Saúde, onde esta importante distinção foi conferida, reúne representantes dos 194 Estados Membros da OMS para moldar as políticas de saúde globais, avaliar os progressos alcançados e propor novas abordagens para os desafios sanitários mais urgentes.
