Maputo (O Destaque) – A edilidade de Maputo continua em data para o arranque das obras de construção do aterro sanitário da Katembe, validado em 30 milhões de dólares, pouco mais de 1,9 mil milhões de meticais. O município diz estar refém da licença ambiental, ainda em processo de aquisição, e do reassentamento das famílias.
“Apesar da parte técnica estar a ser desenvolvida em paralelo, é necessário ter esta parte técnica de licença ambiental, antes de começar qualquer construção”, Háfido Abacassamo, responsável pelo projecto de transformação Urbana.
O aterro sanitário da Katembe, de uma extensão de 60 hectares, numa área distante de zonas residenciais. Para facilitar o acesso ao local, a edilidade da capital do país vai proceder com a construção de 9 km de estrada, no local previsto para depositar grandes quantidades de lixo, depois de se encerrar a lixeira de Hulene, na cidade de Maputo.
Embora o projecto de construção já seja de conhecimento público, a muito tempo, ainda há incertezas sobre o arranque do mesmo.
“Existe toda uma infra-estrutura para a prevenção da poluição, e vai claramente ter uma vedação a circular todo o perímetro, porque é uma zona restrita, mas também para evitar futuras invasões”, afirmou Abacassamo.
A pressão para o encerramento da lixeira de Hulene, ganhou tónica depois da mesma ter desabado em 2017, tendo criado várias vítimas mortais, e grande parte das famílias residentes nas proximidades.
