Maputo (O Destaque) – Está instalado o braço-de-ferro entre proprietários das bambas em Mandimba e vendedores informais de combustíveis, no Niassa. O braço-de-ferro é causado pela concorrência desleal para comercialização deste líquido.
A razão para tal está relacionada com o facto de vendedores informais estarem a adquirir o combustível no vizinho Malawi a preço equivalente a 45-60 Meticais, por litro, para vender a 70 Meticais, contrariando o valor de 93 a 100 Meticais, por litro, praticado nas gasolineiras locais. Por conta disso, os proprietários das bombas têm assistir uma perda exponencial de clientes para os informais, tendo igualmente apresentado a inquietação diante das entidades competentes, mas até agora, não houve uma resposta favorável.
Por sua vez, os vendedores informais justificam a diferença de preços como uma estratégia para atrair clientes em um momento de aumento do custo de vida. E mais, eles alegam que seu objetivo é oferecer uma alternativa mais acessível à população.
Para os consumidores, em particular os que exercem a activiadade de taxistas, afirmam que o valor praticado pelos informais ajuda na obtenção de lucros e maior alcance da receita.
Alguns moçambicanos têm também optado em atravessar a fronteira entre os dois países para abastecerem as suas viaturas.
Nos últimos meses, o Kwacha Malawiano se desvalorizou em relação ao Metical chegando a valer 10 Kwachas a 1 Metical.
Na mesma onda está o ovo importado do Malawi que o favo está a 210mts.
