Maputo (O Destaque) –A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) voltou a defender, esta quinta-feira, um conjunto de reformas estruturantes como condição essencial para reanimar a economia nacional. Durante o XI Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios, realizado em Maputo, o sector privado sublinhou a urgência de medidas que promovam estabilidade fiscal, acesso facilitado a divisas e maior inclusão das Pequenas e Médias Empresas (PMEs).
Álvaro Massingue, presidente da CTA, foi claro “É preciso coragem política para destravar os nós que comprometem o ambiente de negócios e reduzir a carga fiscal que sufoca o sector produtivo.” O dirigente apelou à revisão urgente de instrumentos como o Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC), a suspensão de novas taxas e a redefinição do regime fiscal aplicado ao sector agrícola.
O encontro concluiu com um apelo conjunto à acção coordenada entre instituições do Estado e o tecido empresarial, num esforço para transformar desafios em oportunidades e garantir um crescimento económico mais inclusivo e sustentável.
