TOMÁS MATOLA CONSOLIDA PROPAGANDA NA HCB

Maputo (O Destaque) – O economista Tomás Matola segue e soma com seu propósito de propaganda visando transmitir uma imagem de uma Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) cada vez mais robusta e madura.

Indicado em 2023 para a HCB, Matola foi afastado do Banco Nacional de Investimentos (BNI) para dinamizar os negócios da firma que mete biliões aos cofres do Estado e, não poucas vezes, suspeita de ser uma espécie de “vaca leiteira” para figuras ligadas ao partido no poder, a Frelimo.

Ao entrar na HCB, Mateus Matola, que preside o Conselho de Administração da empresa, parece ter privilegiado uma série de actividades que aproximam a instituição de vários segmentos da sociedade, ao investir bastante dinheiro. A título ilustrativo, Matola ordenou ao pagamento de mais dinheiro para os prémios do Moçambola, o campeonato nacional de futebol. Os valores passaram do mísero milhão que era atribuído, para 7,5 milhões ao campeão da prova. Matola não parou por aí. Outra estratégia passou por buscar forte aproximação com a classe jornalística. Nesse plano, o PCA acaba de ordenar à aplicação de cerca de três milhões de meticais para o pagamento de prémios em jornalismo, no âmbito das celebrações dos 50 anos da empresa, a serem assinalados em Junho próximo.

Matola, que sempre “cuidou de tudo” para aparecer de forma imaculada nos holofotes da empresa, agora segue e soma. Uns acreditam que o PCA é figura afilhada de gente “grande” nas hostes decisoras do país, outros acreditam que ele é, simplesmente, um profissional altamente destacado. Entre o amor e ódio, a verdade é que Tomás Matola é uma figura que, a nível inerno da empresa, não reúne consensos entre os colaboradores. Ele é, ao mesmo tempo, amado e detestado, por razões que apresentaremos nas próximas edições.

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