Maputo (O Destaque) –Washington, EUA O governo de Donald Trump deu ontem a decisão final para final na USAID, a agência americana que, desde 1961, distribuía ajuda humanitária pelo mundo. A decisão, já esperada desde Fevereiro, foi confirmada pelo secretário de Estado Marco Rubio, que acusou a agência de gastar dinheiro dos contribuintes em ONGs que “só desviavam os fundos”.
avisou Rubio, prometendo que agora a ajuda externa dos EUA vai ser “directa e curta”, só onde for do interesse da América. Dos 10 mil funcionários da USAID, só 294 vão ficar para limpar a casa.
A notícia deixou muita gente a procupada. Os ex-presidentes Barack Obama e George W. Bush criticaram a decisão, enquanto o cantor Bono, dos U2, chorou num evento de despedida da agência, declamando um poema emocionado.
Mas o pior aviso veio de um estudo do Instituto de Saúde Global de Barcelona: “Cortes da USAID podem matar mais de 14 milhões até 2030” . A agência foi crucial no combate ao HIV/SIDA, malária e outras doenças em países pobres. Criada em 1961 por John F. Kennedy, a USAID já salvou milhões de vidas. Agora, o Departamento de Estado assume o controle, mas especialistas temem que a ajuda vire “tudo negociata” só onde os EUA tiverem interesse.
