Dois trabalhadores da Niassa Lion Project continuam desaparecidos na sequência dos ataques

Niassa (O Destaque) – O fantasma do terrorismo continua a assombrar a Reserva Especial do Niassa. Há um mês, o primeiro ataque insurgente ao Centro Ambiental de Mariri chocou o país, mas o pesadelo está longe de terminar.

 A organização Niassa Lion Project revela que, passado um mês, dois dos seus colaboradores continuam desaparecidos, deixando as suas famílias e colegas em angústia.

A Niassa Lion Project, que gere o centro, fez um apelo à nação. As buscas por Pires e Carlitos, os dois escuteiros desaparecidos, prosseguem incansavelmente, enquanto um terceiro funcionário recebe tratamento médico vital na capital.

A organização garante que está a dar todo o apoio necessário às famílias das vítimas mortais e dos que, há um mês, não regressaram a casa.

Os nossos dois escuteiros, Pires e Carlitos, continuam desaparecidos. Eles estão sempre presentes nos nossos pensamentos, assim como as famílias que perderam um pai, irmão, filho ou marido“, lamenta a Niassa Lion Project, em comunicado partilhado na sua página de Facebook.

A organização sublinha que a situação permanece perigosa, com indícios de que os insurgentes continuam activos nas matas que cercam a região.

Os edifícios ainda estão de pé, mas infelizmente a situação continua perigosa. Os insurgentes permanecem activos na parte oriental da Reserva Especial do Niassa e as forças militares mantêm presença constante, com registo de novos confrontos e perdas de vidas“, avança a nota publicada na página oficial do Facebook. 

A organização diz já ter criado um escritório provisório na sede de Mecula para a retoma das actividades de forma gradual.

A preocupação surge numa altura quem o que, o Presidente da República, Daniel Chapo afirmou há dias, na província de Nampula, norte do país, que as Forças de Defesa e Segurança, com apoio da tropa ruandesa, expulsaram todos terroristas que perturbavam a Reserva.

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