Maputo (O Destaque) -A parceria entre a Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e a consultora internacional Knighthood Global chegou ao fim após três meses de intervenção técnica, deixando no ar uma série de interrogações sobre o rumo da reestruturação da companhia aérea nacional.
Contratada para uma missão de curto prazo, a Knighthood Global tinha como objectivo apoiar a LAM na melhoria da gestão operacional e no reposicionamento estratégico da empresa. Findo o prazo de 90 dias, os consultores regressaram aos seus países sem que a empresa tivesse tornado público um balanço dos resultados obtidos ou os motivos do fim da colaboração.
A ausência de esclarecimentos alimenta dúvidas entre funcionários, parceiros e o público, num contexto em que a LAM ainda enfrenta turbulências financeiras, operacionais e reputacionais.
Apesar do encerramento da parceria com a consultora, fontes indicam que o contrato de Dane Kondic, actual presidente da Comissão de Gestão, está em vias de renovação. A continuidade de Kondic pode sinalizar a intenção da administração de preservar parte da abordagem introduzida durante a intervenção da Knighthood, mantendo alguma estabilidade no leme da companhia.
A LAM, que nos últimos anos tem tentado reconquistar a confiança do mercado e equilibrar as suas contas, vê-se agora diante de uma nova turbulência, que é assegurar a transparência sobre os processos internos e reconquistar a confiança dos seus stakeholders com um plano claro de continuidade.
