Maputo (ODestaque) – uma nova directiva do Departamento de Defesa dos Estados Unidos marca uma significativa alteração na composição de suas fileiras. Na sequência de uma recente decisão do Supremo Tribunal, o Pentágono anunciou que iniciará a retirada de até mil militares que se declararam abertamente transgénero. Adicionalmente, um prazo de 30 dias foi estabelecido para que outros membros do serviço se auto- identifiquem.
Este movimento surge após o aval judicial que permite à administração implementar uma política sobre o serviço de pessoas transgénero nas Forças Armadas. A diretiva também indica que o Departamento de Defesa procederá à análise de registos médicos com o objetivo de identificar militares que não se tenham declarado transgénero.
A decisão e as subsequentes ações do Pentágono geram um debate sobre inclusão e direitos no contexto militar. Enquanto alguns veem a medida como uma reafirmação de políticas existentes, outros expressam preocupação quanto ao impacto na vida e na carreira de indivíduos transgénero que servem ou desejam servir nas Forças Armadas dos EUA. O Secretário da Defesa, através de uma publicação na rede social X, manifestou uma posição clara sobre o assunto. Este desenvolvimento levanta questões sobre o futuro da diversidade dentro do exército e as implicações para os militares afectados. As próximas semanas deverão trazer mais clareza sobre o processo de implementação desta directiva e suas consequências a longo prazo
