RENAMO avaliam os cem dias de governação e frusta o balanço da FRELIMO

Maputo (O Destaque) -A Renamo, um dos principais partidos da oposição em, divulgou nesta sexta-feira uma análise crítica dos primeiros cem dias de governação, período marcado pela recente apresentação de um relatório oficial. Através do seu porta-voz, Marcial Macome, o partido liderado por Ossufo Momade expressou uma avaliação cautelosa, argumentando que as medidas implementadas até o momento não se traduziram em melhorias substanciais no cotidianoda população.

Em uma declaração formal, Macome enfatizou que os desafios estruturais que há tempos assolam sectores cruciais como a saúde e a educação persistem, carecendo de soluções eficazes e de impacto visível. A legenda da perdiz destacou as dificuldades contínuas enfrentadas por profissionais da educação e da saúde, mencionando paralisações e queixas relacionadas à ausência de condições de trabalho adequadas. Essa persistência de problemas antigos, segundo a Renamo, levanta questionamentos sobre a efectividade das acções iniciais do novo governo em promover mudanças tangíveis.

Apesar das críticas, a Renamo reconheceu alguns esforços empreendidos durante o período analisado. O partido mencionou o início do processo de regularização de salários em atraso e a abertura para o diálogo com as forças de oposição como pontos positivos. Contudo, essa admissão de avanços pontuais veio acompanhada de ressalvas significativas.

 A Renamo manifestou dúvidas acerca da plena implementação dessas medidas, citando o histórico do país como um fator que gera incerteza quanto à concretização das promessas e à sustentabilidade das iniciativas.

Um ponto central da argumentação da Renamo reside na refutação da alegação de falta de recursos financeiros como justificativa para a lentidão ou a falta de impacto das medidas governamentais. O partido defende que a escassez de fundos não pode ser utilizada como explicação para a ausência de avanços significativos, sugerindo que outros factores, possivelmente relacionados à estratégia, prioridades ou execução das políticas, podem estar em jogo.

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