Maputo (O Destaque) – Um grupo das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) foi à Europa, com alegações de que ia inspeccionar novas aeronaves que seriam adquiridas, mas chegados lá o referido grupo ficou 15 dias com tudo pago, incluindo ajudas de custo, mas não houve qualquer inspecção de aviões.
A denúncia foi feita pelo Presidente da República, Daniel Chapo, durante a apresentação do balanço dos 100 dias de governação.
Conforme avançou o chefe do Estado, é por essa e mais constatações verificadas na “companhia aérea de bandeira”, que o Governou ordenou a suspensão do plano de reestruturação que envolve a intervenção de três empresas participadas pelo Estado, nomeadamente, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e a Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE).
A denúncia sobre a situação das LAM prova o quão o “gangsterismo” infiltrou-se no sector empresarial do Estado, com a LAM a figurar entre os exemplos a deplorar.
