Meconta (O Destaque) – O Administrador do distrito de Meconta, Orlando Pedro Muaevano, manifestou forte desagrado após constatar irregularidades salariais durante uma visita de fiscalização às obras de construção de sanitários no centro de reassentamento de Corrane, onde a empresa MozTech está a pagar salários inferiores ao mínimo legal estabelecido.
A empreitada, financiada com fundos do Banco Mundial e orçada em cerca de 28 milhões de meticais, visa a edificação de dois lotes de sanitários públicos, avaliados em 14 milhões cada. No entanto, os trabalhadores locais contratados para a obra afirmam estar a receber apenas 4.500 meticais mensais, valor abaixo do salário mínimo vigente no sector da construção civil, que ronda os 7 a 8 mil meticais.
“É inadmissível que um projecto com financiamento público e internacional seja executado à custa da exploração da mão-de-obra local”, afirmou Muaevano, dirigindo-se ao empreiteiro e a representantes da empresa. O administrador exigiu a correcção imediata da situação salarial, salientando que o respeito pela lei laboral é uma condição inegociável.
