MADURO PONTAPEIA TODAS AS CRÍTICAS CONTRA ANGOLA E MOSTRA APOIO

Maputo ( O Destaque) – Na semana passada, viveu-se em Angola um ambiente tenso, entre barramentos e deportações, incluindo o político Venâncio Mondlane. Líderes opositores iam participar das cerimónias do segundo maior Partido Angolano (UNITA). Curiosamente, numa semana em que Venâncio reapareceu numa foto com Ian Khama. Nesta restrição, incluiu-se o ex-presidente da Colômbia, André Pastrana.

Mais tarde, a imprensa internacional disparou, tendo algumas figuras políticas acusado o governo Angolano de “ditadura política”.

Ainda assim, através do Ministro dos negócios estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, este sorriu mostrando apoio ao governo de João Lourenço, considerando “Povo irmão”.

Gil foi longe, ainda assumindo que Angola sofre ataques: “ataques de ultra direita internacional”.

De salientar que, recentemente, na Venezuela houve uma tensão política devido aos protestos aos resultados que deram vitória a Nicolas Maduro.

Uma plataforma dos Democratas Africanos (PA), organizadora de uma conferência internacional sobre democracia que decorreu em Benguela, Angola, condenou as acções do governo de João Lourenço e exige um pedido de desculpas aos retidos e deportados políticos.

Extremamente, segundo o PA, o grupo que incluía Khama, Pastrana, Othman e 24 outras figuras foi retido por 9 horas sem explicação.

Os apoios do Governo Venezuelano são considerados estranhos, porque Angola e Venezuela são países com resultados de eleições duvidosas.

Por outra, o retido VM7, que também contesta resultados, levanta suspeitas destes governos.

A plataforma dos Democratas acusa “João Lourenço, que é autoritário e antidemocrata”.

Venâncio, aquando da sua aparição, não poupou o presidente Angolano, tendo-o chamado de ditador e afirmado que quebrou as leis da SADC.

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