Maputo (O Destaque) – A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) confirmou a retoma dos seus voos para Dar es Salaam, na Tanzânia, a partir do dia 23 de Outubro. Esta decisão não só reforça a conectividade regional, mas também é amplamente considerada como um dos primeiros resultados concretos e visíveis do processo de reestruturação em curso na companhia aérea.
Um Sinal Fruto da Reestruturação
O regresso a Dar es Salaam, um importante hub comercial e turístico na África Oriental, com três voos por semana, é encarado pelo sector como um movimento estratégico crucial no plano de revitalização da LAM. Ao restabelecer ligações regionais chave, a transportadora demonstra um esforço em recuperar a quota de mercado e a rentabilidade operacional. A escolha desta rota sublinha o foco da nova gestão em optimizar a rede e priorizar destinos com viabilidade económica a longo prazo, sinalizando uma aposta na eficiência e no fortalecimento da sua presença no continente.
Detalhes da Operação e Preços Aliciantes
A rota será operada às terças, quintas e sábados, oferecendo maior flexibilidade para viajantes de lazer e negócios. O que difere do modelo em curso, em que os voos partiam de Pemba a Zanzibar, duas vezes por semana.
Para marcar a retoma e incentivar a procura, a LAM lançou uma campanha promocional já em curso. A publicidade incentiva os passageiros a “Explorar o melhor da Tanzânia a partir de Dar es Salaam”, consolidando o valor turístico e comercial da rota. Uma consulta feita pelo Destaque, a fontes internas da empresa, faz constar que, por outro lado, os preços destas viagens estão equilibrados, contrariamente ao passado onde eram mais caros e geravam reclamações, por parte dos passageiros.
Lembrem-se que, além de rotas internacionais, a LAM promete diversificar a conexão doméstica, permitindo viagens entre outras capitais provinciais, sem necessidade de escalas a Maputo. Para o efeito, a firma está a potenciar a frota e espera-se que dentro de algumas semas mais aeronaves sejam adquiridas pela empresa. O compromisso já tinha sido feito. “Nosso compromisso é tornar a empresa sustentável e que transmita orgulho aos moçambicanos”, frisou Tomás Matola, PCA da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), durante uma recente comunicação à imprensa, relativa ao processo de reestruturação da firma, ora em curso.
A HCB faz parte dos três novos accionistas da firma, que agora lutam para salvar a companhia aérea dos embates que sofreu no passado, sobretudo, na era da Fly Modern Ark.
