O ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane que teve suporte do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), nas últimas eleições gerais acusa Albino Forquilha de ter jogado a toalha no chão na luta pela reposição da verdade eleitoral para se beneficiar de mordomias salariais e outras regalias as custas do povo.
“O vínculo com o PODEMOS está encerrado, porque, tínhamos que fazer uma escolha; entre estar do lado do povo ou benéficos… e, o líder do PODEMOS (Albino Forquilha) quis salários bonificados, mas nós estamos aqui com o povo”, afirmou o político moçambicano.
Venâncio Mondlane que respondia as questões da SABC, disse que a atitude do Forquilha desrespeita a vontade do povo expressa no escrutínio de 9 de Outubro de 2024.
De visita à vizinha África do Sul, Mondlane reafirmou a sua abertura para integrar a mesa de diálogo para se ultrapassar a crise pós-eleitoral que o país vive desde finais de Outubro.
“Eu insisto em mostrar a minha abertura para integrar a mesa de diálogo, porque a situação em Moçambique tem estado a ganhar contornos alarmantes, com indicadores socio-económicos em retrocesso e, por isso, há que achar-se uma saída e estou disponível para ser parte dessa solução”, garantiu Venâncio Mondlane.
VM7 reafirmou o seu compromisso na luta pelos anseios do povo moçambicano.
Sobre o episódio ocorrido no aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda, em que a sua entrada foi barrada pelas autoridades migratórias angolanas, Mondlane diz tratar-se de uma vergonha total para o regime do MPLA e acusa-o de ter violado os princípios regionais da SADC e internacionais que gerem o funcionamento dos serviços migratórios.
Importa referir que Mondlane já havia proposto a abertura de um processo para a responsabilização do Estado angolano, e conta com apoio da UNITA.
